O VI Encontro de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas,
da
APBAD -Delegação Regional dos Açores, realiza-se de 11 e 12 de Maio de 2006, na Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores, subordinado ao tema
“O Saber e o Saber Fazer”. Ao longo dos dois dias as intervenções estarão a cargo, entre outros, de Célia Heitor (do
IPLB), Rui Ferreira da Silva ( do
IPCR) ; Maria José Vitorino e Ana Maria Melo (da
RBE) e Fernanda Eunice Figueiredo (das Biblioteca Municipais de Lisboa).
Consultar o
Programa integral.
Notícia do "
Diário dos Açores" (11-05-006) :
"Subordinado ao tema “O Saber e o Saber Fazer” inicia-se hoje a partir das 09h30, o VI Encontro da Delegação Regional dos Açores de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), a ter lugar no Teatro Ribeiragrandense, na cidade da Ribeira Grande, cujos conferencistas estão entre os mais conceituados especialistas na área quer a nível nacional, quer ao nível regional.
Esta iniciativa surge numa parceria entre a Câmara Municipal de Ribeira Grande e a Delegação Regional da APBAD. O Governo Regional dos Açores e entidades privadas apoiam também esta acção. (…)
Também hoje a edilidade homenageia Maria da Graça Almeida Lima Correia, uma arquivista natural da Ribeira Grande e que desde 1977 foi responsável pelos serviços de Documentação da Universidade dos Açores.
Contactado pelo Jornal Diário dos Açores, Francisco Silveira, da Comissão organizadora do VI Encontro da Delegação Regional dos Açores da BAD, refere que os objectivos destes encontros estão associados à implementação nos Açores de políticas concretizadas com sucesso a nível nacional, como são exemplos o PARAM (Programa de Apoio à rede de Arquivos Municipais) e a rede de Leitura Pública. (…)
Vai estar focado ainda o surgimento das novas tecnologias na difusão da informação, no sentido de “procurar-se contribuir para que nos Açores sejam instituídos, por parte das entidades competentes, uma linha orientadora para a digitalização de documentos e posterior disponibilização em formato electrónico, através da Internet”. Francisco Silveira acrescenta que este é um procedimento que está a ser utilizado por Institutos que têm na sua posse documentos a preservar de modo a facilitar o utilizador e preservar esta mesma informação. Para além disso, o responsável salienta que estes encontros são importantes no sentido de haver uma promoção à leitura e ao livro.
A mensagem que será transmitida nestes dois dias de Encontros pretende chegar aos profissionais de biblioteca, arquivo e documentação; a todos os profissionais que sentem a informação como um valor fundamental para o desempenho das suas funções; aos utilizadores da informação para a decisão e conhecimento. Destina-se ainda a funcionários públicos e privados ligados à área da produção documental, sua circulação e controlo e ainda a docentes e alunos. (…)
Por outro lado, o coordenador ressalva que a rede de Leitura Pública, que está a ser apoiada pelo executivo regional, tem tudo para avançar, contudo, a decisão tem de partir das autarquias em candidatarem-se a este projecto. Segundo Francisco Silveira, não está a haver um consenso entre as entidades intervenientes, nomeadamente, o governo regional, as autarquias e o IPLB.
Nos Açores, apenas a Câmara Municipal de Ponta Delgada, Horta e Angra do Heroísmo e no Corvo que está também a caminhar nesse sentido “têm as suas bibliotecas que são actuais bibliotecas públicas, as outras se têm, são ainda bibliotecas que estavam antes sob a alçada da Fundação Calouste Gulbenkian, como é o caso da Ribeira Grande”, sublinha. O IPLB financia cerca de 10% da rede de leitura regional.
Oi Fernando,
do que sei e vi quando vivi em Portugal, a literatura é um tema constante em um dos meios mais populares de comunicação - a televisão -, pelo menos sempre foi durante o tempo que morei aí. Isso acaba por tornar o livro em um objecto de interesse. A quantidade de bibliotecas e a utilização das mesmas também sempre me chamaram a atenção.
Sei que tudo ainda está longe do ideal e há localidades com escolas em estado precário, mas o mérito da questão para mim hoje não é esse. :) É que de um tempo para cá, fiquei conhecendo mais do trabalho de todos vocês, bibliotecários, e confesso a minha ignorância em desconhecer várias outras funções da profissão.
Por vezes, fazer elogios assim à tôa, sem ser dia de entrega de prêmios, podem soar esquisito, mas tem muito a ver com o facto do tempo em que vivi no Brasil - um Brasil que não existe mais -, o tempo que passei apenas visitando, e agora vivendo o dia a dia; e de como a educação e a cultura por aqui caíram em qualidade. Sinto muita pena por isso. E todos estes pensamentos vêm à cabeça, porque gosto muuuuito de ler :), e tenho certeza de que a leitura é extremamente importante para a educação.
Como sempre faltam incentivos e recursos - público ou privados - daqui e dali, o trabalho de vocês deve ser árduo. Mas é muito bacana! ;)
bai bai e bom fim de semana.